segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ciência Egípcia





Escrita Egípcia: No Egito Antigo, a escrita tinha uma grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e cotidiano. Em linhas gerais, os egípcios desenvolveram três sistemas de escritas diferentes entre si. A primeira e mais importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens em túmulos e templos. Logo em seguida, havia a escrita hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.















Astronomia Egípcia: Os métodos de cálculos matemáticos no Egito não estavam em condições de fornecer base aos conhecimentos astronômicos. Em tudo que as fontes de estudos egípcios nos fornecem, nem há mesmo referência de um eclipse, o que não acontece com a civilização mesopotâmica. É possível, todavia que os textos egípcios que nos foram transmitidos pelos egípcios, escritos em papiro, se tenham perdido, em quanto que, os babilônicos, gravados em tabuinhas, eram de mais fácil conservação.
Os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias, agrupados em 3 estações de 4 meses cada, denominadas Inundação, Inverno e Verão. Aos 360 dias acrescentavam do fim de cada ano, 5 dias, formando realmente o ano de 365 dias, como o nosso.












Medicina: No antigo Egipto a prática da medicina era assegurada pela existência de duas academias onde eram ministrados estudos médicos com cariz regular, mas com uma função quase sacerdotal, inserida por tal no mundo restrito dos templos.O corpo de médicos surge organizado na dependência de um Supremo Chefe dos Arquiatros do Alto e Baixo Egipto, detentor de várias categorias. Eram desenvolvidas diversas actividades de tipo cirúrgico, tais como a circuncisão (obrigatória por motivos higiénicos), a castração, a cesariana e, muito provavelmente, a excisão de cataratas oculares e próteses dentárias. Contudo, e fruto de uma profunda dominância religiosa, a anatomia humana era perspectivada segundo uma posição significativamente fantasiosa.O diagnóstico baseava-se na sintomatologia, e uma vez identificada a enfermidade, passava-se à terapia. A farmacopeia baseava-se num conhecimento profundo da botânica e das ervas especiais. Os ferimentos, por seu lado, eram lavados e cobertos com unguentos à base de óleos essenciais e outros ingredientes, sendo depois cuidadosamente envolvidos em ligaduras. No material utilizado pelo médico na sua actividade sobressaía o bisturi, serrilhas, lâminas de bronze com cabo em ébano e marfim, boiões de pomadas e unguentos e ligaduras. A anestesia era praticada pelo método "a frio", arrefecendo-se a parte anatómica e os instrumentos cirúrgicos, embora não seja de excluir a probabilidade de uso de poções soporíferas.






Autor: Maurício M. Monte

8ª série

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